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Diabetes: Fique atento aos índices glicêmicos


Você sabe o que é Diabetes? Quais os sintomas e os fatores de risco? E os tratamentos? Como estão os seus índices glicêmicos? Diabetes é uma doença que apresenta altos índices de açúcar (glicose) no sangue, resultado da produção insuficiente de insulina (hormônio produzido pelo pâncreas e que controla a quantidade de glicose no sangue). Se o organismo não fabrica a insulina para utilizar a glicose adequadamente, o nível desse açúcar torna-se elevado (hiperglicemia), acumulando-se no sangue e na urina, destruindo células e provocando a doença.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas convivendo com a doença. Se o diagnóstico demora para ser constatado, podem ocorrer muitas complicações. Um simples exame de sangue é capaz de revelar como estão as taxas de glicose em seu organismo. Resultados acima de 126 mg/dl em jejum, já há suspeita de diabetes e a necessidade de tratamento o mais rápido possível.

Existem dois tipos de diabetes. A do tipo 1, é uma doença autoimune e não há produção de insulina. No diabetes tipo 2- a mais comum- os níveis de insulina são altos e a dieta low carb é um dos melhores tratamentos.


Doença nutricional

“Os diabéticos se beneficiam demais de uma dieta restrita em carboidratos”, alerta Jitka Kasparova, nutricionista da Clínica L’Organi. Neste caso, algumas orientações devem ser seguidas, entre as mais importantes cortar o açúcar, os carboidratos refinados (farinhas, arroz branco) e minimizar o consumo de alimentos processados, ricos em xarope de glicose com alto teor de frutose. “O excesso de frutose causa um problema ainda maior do que a glicose, pois a frutose é metabolizada somente no fígado. Em grande quantidade, é convertida rapidamente em gordura”, explica a nutricionista.

Segundo a especialista, para a doença melhorar significativamente, até os carboidratos bons, como tubérculos e frutas, devem ser limitados. Recomenda se comer, no máximo, duas porções de frutas de baixa carga glicêmica por dia (morango, mirtilo, framboesa, kiwi, amora, melancia). Especiarias como a canela e a cúrcuma também ajudam a controlar a doença. “E nada de sucos, nem os naturais”, complementa a nutricionista.

Para pacientes com diabetes tipo 2, Jitka Kasparova ainda indica alguns suplementos, como a vitamina D3, cromo, resveratrol e ácido alfa lipóidico.

Há, no entanto, outros fatores de risco que devem ser observados no histórico da pessoa. Entre eles, a influência genética. Se um familiar próximo tem a doença, as chances desse indivíduo contrair diabetes aumentam. Outros fatores também merecem atenção no reconhecimento da enfermidade, a fim de que se dê início ao tratamento, o quanto antes.


Sintomas e tratamento

Verifique no seu dia-a-dia esses sintomas:

- urina muito;

- tem sede intensa;

- cansa-se facilmente;

- tem dores nas pernas ou formigamento;

- apresenta visão turva;

- tem suores frios;

- palidez;

- tremores e desorientação mental;

- tonturas e perda de coordenação;

- pressão alta;

- alto colesterol;

- está acima do peso (principalmente se a gordura concentra-se na região da cintura);

- má cicatrização;

- Síndrome dos Ovários Policísticos.


O tratamento do diabetes envolve a adoção de hábitos saudáveis quanto à alimentação; prática regular de atividade física; monitoramento glicêmico e, em alguns casos, medicamentos via oral ou aplicação de insulina. Por isso é fundamental o acompanhamento médico rigoroso para que o problema não se agrave demais. Se não houver o controle adequado, as consequências podem ser irreversíveis, causando cegueira, doenças cardiovasculares, falência renal e amputação de membros inferiores.


É possível realizar testes rápidos de glicemia para verificar a dosagem de glicose no sangue. O teste de glicose (picadinha no dedo para a retirada de uma gota de sangue) deve ser feito em jejum de 8 horas e os valores de referência são esses: normal (inferior a 99 mg/dl); pré-diabetes (entre 100 a 125 mg/dl); e diabetes (superior a 126 mg/dl).


Se os índices forem elevados, o médico certamente pedirá exames mais específicos para confirmar o diagnóstico e iniciar imediatamente o tratamento.

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