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Depressão em adultos pode estar relacionada à perda auditiva.


Faça um teste com você mesmo. Tape os ouvidos e fique por alguns minutos numa situação onde rola um bate-papo descontraído, ou na platéia de uma palestra interessante, em um show musical, no teatro... e permita sentir as sensações de não compartilhar com o contexto, exatamente pela dificuldade de ouvir. Pode ser desesperador.

A dificuldade em escutar e interagir com os amigos e familiares, leva muitas vezes ao isolamento. O indivíduo deixa, aos poucos, de participar de reuniões sociais, perde o interesse por atividades em grupo e acaba desenvolvendo, em si próprio, um sentimento de inutilidade.

Fato comprovado. Vários estudos científicos revelam a estreita relação entre perda auditiva e depressão. Uma dessas pesquisas, realizada na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, analisou 113 pacientes, com idade média de 69 anos, constatando que no período de 6 a 12 meses de uso de aparelhos auditivos, ou após intervenção cirúrgica para tratar surdez severa, essas pessoas apresentaram ganho considerável em sua saúde mental.

Por isso, preste atenção. Ao perceber os primeiros sinais de que não está escutando bem, seja em você, ou em algum familiar ou amigo, não hesite em procurar rapidamente um Otorrinolaringologista, que fará uma investigação mais profunda para detectar o grau e o tipo de perda auditiva.

Diagnosticado o problema, um dos recursos é a indicação do aparelho auditivo. Em casos mais sérios, pode ser feita a cirurgia de implante de um dispositivo eletrônico no ouvido interno do paciente, a fim de minimizar a dificuldade de escutar e, consequentemente, restaurar a condição de participar e se relacionar em seu ambiente.

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