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Covid Longa - Metade da população apresenta sintomas persistentes pós-infecção



Para a metade da população que teve Covid e superou a infecção, ainda hoje sofre com as sequelas. É a chamada Covid Longa, doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no final de 2021, que traz no topo das queixas a fadiga, a tosse persistente, a dificuldade para respirar entre outros sintomas, impactando a rotina do indivíduo, muitas vezes por mais de um ano.


A Fiocruz de Minas Gerais realizou um estudo, no período de março de 2020 a novembro de 2021, a fim de avaliar os efeitos da doença ao longo do tempo, acompanhando por 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção. Desse total, 324, ou seja, 50,2% tiveram sintomas pós-infecção. Foram contabilizados 23 sintomas, após o término da infecção aguda. Fadiga ou cansaço extremo foi a principal reclamação entre eles (35,6%), seguida pela tosse persistente (34,0%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20,1%) e dores de cabeça frequentes (17,3%). O levantamento registrou ainda pessoas que apresentaram transtornos mentais, como insônia (8%), ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%). Sequelas mais graves, como trombose, foram diagnosticadas em 20 pacientes (6,2%) da população monitorada.


Participaram desse estudo homens e mulheres, com idade entre 18 e 91 anos. Dos 646 pacientes, apenas cinco haviam sido vacinados, sendo que três tiveram a Covid Longa. Os resultados mostraram ainda que os sintomas pós-infecção se manifestaram nas três formas da doença: grave, moderada e leve. Na forma grave, de um total de 260 pacientes, 33,1%, tiveram sintomas duradouros. Entre os 57 diagnosticados com a forma moderada da doença, 75,4%, manifestaram sequelas e, dos 329 pacientes com a forma leve, 59,3% apresentaram sintomas meses após o término da infecção aguda. “Tais resultados mostram a importância de entendermos bem essas sequelas, uma vez que estão ocorrendo até mesmo em pessoas que, durante a fase aguda da infecção, estiveram assintomáticas”, ressalta Rafaella Fortini, pesquisadora que coordenou o estudo.


Constatou-se ainda que a presença de sete comorbidades (hipertensão arterial crônica, diabetes, cardiopatias, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica e tabagismo ou alcoolismo) levou à infecção aguda mais grave e aumentou a chance de ocorrência de sequelas.


Para a pesquisadora, “esta é uma doença complexa, que pode atingir vários órgãos, e, dessa forma, ter informações é fundamental para que possa ser tratada adequadamente”.

E reforça a importância de procurar ajuda médica para tratar qualquer sequela, independente da gravidade. Fica claro que as implicações causadas pela Covid 19 não terminam com o fim da infecção. No entanto, já está provado que a imunização, por meio das 4 doses da vacina, contribui muito para a redução dos sintomas e eventuais sequelas.


👉 Se você apresenta alguma destas queixas pode agendar uma consulta presencial ou a distância. Para o agendamento basta clicar no link: http://bit.ly/2J3addm


Clínica L'Organi

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Campo Belo – São Paulo

(11) 5533-5522

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