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Festas, diversão, muitos beijos e conversas tête-à-tête são tudo de bom. Mas, não raro, são nessas ocasiões que se proliferam doenças em que o agente transmissor pode ser a saliva. Embora se saiba que esse fluido tem fundamental importância na mastigação e deglutição, facilitando a digestão, protegendo a boca contra bactérias e contribuindo para a limpeza dos dentes, se estiver contaminado por vírus, bactérias ou fungos, pode desencadear infecções altamente contagiosas, como as IST (infecções sexualmente transmissíveis) e outras do sistema respiratório.
Entre as infecções onde a saliva é o agente transmissor, a mononucleose, popularmente conhecida como “doença do beijo”, é uma das mais comuns.
Causada pelo vírus Epstein-Barr, seus sinais de alerta são febre, dor de garganta, aparecimento de gânglios no pescoço e axilas, e um mal- estar generalizado. O tratamento costuma ser à base de antitérmico, analgésico e repouso.
Já no caso do herpes simples (vírus HSV), aparecem pequenas lesões no canto da boca, lábios e língua, com bolhas avermelhadas ou amareladas. A prescrição de antivirais costuma resolver o problema. Lembrando que este vírus permanece latente no organismo. Basta baixar a imunidade que ele se manifesta novamente.
A candidíase oral, também chamada de “sapinho”, é um fungo transmitido pelo beijo ou relação sexual oral. Os sintomas são manchas ou placas esbranquiçadas na língua e na mucosa da boca, que devem ser tratadas com antifúngicos. (Não confundir com “saburra”, muco da saliva e resíduos de alimentos que se depositam na superfície da língua, causando o mau hálito. Neste caso uma boa higiene bucal costuma eliminar o problema).
A saliva é um forte meio de contágio também entre as doenças do sistema respiratório, como gripes, resfriados e influenza. Coriza, secreções, espirros, tosse, além da febre alta, dor de cabeça e de garganta, são os principais sintomas que devem ser observados e, assim, evitar o contato muito próximo com pessoas infectadas.
Alguns cuidados práticos do dia-a-dia são fundamentais para se prevenir das doenças onde a saliva é um fator preponderante. Confira:
- Se perceber que a pessoa tem alguma ferida na boca, afta, ou mesmo se estiver resfriada, evite beijar.
- Não fale muito próximo de pessoas gripadas e com secreções para não se contaminar com as gotículas de saliva expelidas durante a conversa.
- Lave sempre as mãos com água e sabão e não coloque as mãos no rosto e principalmente na boca para que os micro-organismos não se espalhem.
- Aplique álcool-gel nas mãos para esterilizá-las.
- Não compartilhe utensílios de uso pessoal (toalhas, copos, talheres e travesseiros).
- As máscaras de proteção podem ser utilizadas, caso haja contato com pessoas infectadas.
- Evite permanecer muito tempo em locais fechados ou com grandes aglomerações.
E para aqueles que gostam e querem beijar muito (sim! o beijo libera hormônios de prazer), fiquem atentos para as eventuais doenças que a saliva pode transmitir. Aos primeiros sintomas, procure um especialista em Estomatologia (especialidade da Medicina direcionada para o tratamento de lesões da mucosa oral) para o tratamento adequado.
Fica a dica da Clínica L’Organi de Otorrinolaringologia, Estomatologia e Medicina Estética.
Não tome medicamentos sem a orientação médica.
Pode agendar uma consulta presencial ou a distância. Para o agendamento basta clicar no link: http://bit.ly/2J3addm
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