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Varíola dos macacos. O que se sabe até agora?


A varíola dos macacos ou monkeypox é uma doença viral transmitida por meio de contato físico, relações íntimas e proximidade com humanos contaminados (embora a doença tenha o nome do animal, ele não é o transmissor). O número de casos de pessoas infectadas está aumentando e as medidas preventivas e de proteção devem ser observadas com rigor.

Confira e divulgue as principais informações que norteiam o assunto:


Sintomas

Os sinais mais comuns são o aparecimento de lesões cutâneas como bolhas espalhadas pelo corpo, em geral na palma das mãos, planta dos pés, rosto, mas não raro também na boca, órgãos genitais e ânus. A doença causa ainda dores de cabeça e muscular, fadiga, febre, ínguas, calafrios e fraqueza. Recentemente, foram detectadas manifestações oculares como lacrimejamento, conjuntivite e vermelhidão nas pálpebras de portadores da doença.





Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato físico (abraço, beijo, massagem, relações sexuais) com pessoas infectadas, por meio das erupções dermatológicas, secreções respiratórias, gotículas e fluidos corporais como pus, sangue, saliva. Há também a possibilidade de contágio ao tocar em superfícies e objetos que o doente utilizou. Os sinais geralmente aparecem no intervalo de 3 a 16 dias (período de incubação) e, se o quadro for considerado leve, podem permanecer de 2 a 4 semanas, conforme os dados do Ministério da Saúde.


Tratamento

O tratamento atual é baseado em medicamentos que ajudem a aliviar os sintomas, e na maioria dos casos, a cura se dá espontaneamente e sem graves sequelas. O isolamento domiciliar é fundamental para evitar futuros contágios e costuma durar de 14 a 28 dias. Somente quando as crostas das lesões dermatológicas secarem e cicatrizarem, formando-se no local uma nova camada de pele é que o tratamento pode ser suspenso. No entanto, se a dor for intensa, é necessário internar o paciente para manter o controle e evitar sequelas mais sérias.





Prevenção

Medidas preventivas devem ser adotadas para não ocorrer possíveis contágios. Entre elas, manter o distanciamento da pessoa contaminada, usar máscara em público, higienizar as mãos com frequência, não compartilhar objetos de uso pessoal (toalhas, talheres, copos, lençóis, fronhas, etc.), e não se relacionar intimamente com pessoas que apresentem lesões de pele suspeitas. Para os profissionais de saúde e cuidadores que precisam lidar com o paciente, não dispense o uso de máscara, luvas, avental e óculos de proteção. Desinfete as superfícies contaminadas e descarte adequadamente os resíduos de curativos utilizados na manipulação do doente.





Vacinação

Ainda não se sabe ao certo, se a vacina da varíola aplicada no passado (lembrando que essa doença foi erradicada há décadas) tem eficácia para imunizar a variante da monkeypox. As mais recentes informações destacam que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de liberar a importação da Dinamarca do imunizante contra a varíola dos macacos e que deverá ser aplicado, a princípio, em profissionais da saúde que manipulam amostras coletadas de pacientes e pessoas que mantiveram contato com o vírus.

Em caso de suspeita da doença ou se manteve proximidade com alguém infectado, procure uma unidade de saúde para realizar os exames necessários.


Apresentando sintomas agende uma consulta.



Clínica L'Organi

Consultas presenciais e tele-consultas Rua Antonio de Macedo Soares, 1760 Campo Belo – São Paulo (11) 5533-5522 (11) 95043-5522

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