Não raro encontramos alguém que decidiu parar de fumar e trocou o cigarro convencional pelo eletrônico, achando que, essa substituição, seria suficiente para libertá-lo do vício. Puro engano. Já está provado que os cigarros eletrônicos ou “vaping”, como também são conhecidos, além de causarem dependência química, também provocam lesões pulmonares e doenças respiratórias, facilmente confundidas com influenza, asma e pneumonia.
Mas o que é o cigarro eletrônico e como ele age no organismo? É um dispositivo alimentado por uma bateria, contendo um refil onde é armazenada a nicotina líquida, associada com aditivos como o THC (substância derivada da maconha, com efeitos psicoativos) e aromatizantes. A diferença do cigarro comum (onde a fumaça é inalada), o “vaping” funciona por nebulização, ou seja, a nicotina transforma-se em vapor ao ser tragada, chegando até os pulmões.
O risco ao se adotar o cigarro eletrônico, no entanto, é muito sério, pois a nicotina é considerada a droga que mais vicia, numa velocidade muito rápida. As crises de abstinência podem levar às doenças cardiovasculares e até ao óbito.
Estudos científicos revelaram que os usuários de cigarro eletrônico têm menos chances de parar de fumar, justamente por conta da dependência que a nicotina provoca no organismo, fazendo com que o fumante consuma essa substância em quantidades cada vez maiores.
Nesse sentido, a recomendação é estimular o usuário a largar o vício definitivamente. Trocar o cigarro convencional pelo eletrônico é como se diz no ditado popular: “é o mesmo que substituir o seis por meia dúzia”. Por isso, não caia nessa.
Os cigarros eletrônicos existem há mais de uma década e é muito comum nos Estados Unidos, principalmente entre os jovens. No Brasil, a Anvisa proíbe a sua comercialização, fazendo com que os brasileiros adquiram o produto ilegalmente, sem o menor critério quanto à procedência.
Cuidado. Sua saúde vale muito mais!
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